sábado, 6 de junho de 2009

Viva Black Music - O documentário

Amigos, segue o último exercício do curso feito no programa Windows Movie Maker. Admito que este foi o maior desafio até agora! Fiquei satisfeita com o resultado final já que nunca tinha mexido no programa. Espero que todos gostem! Abs.


Viva Black MusicA História de Gerson King Combo

Argumento: Gerson King Combo, famoso cantor de soul dos anos 70, está de volta ao cenário musical. Aos 63 anos, ele acaba de gravar o primeiro DVD ao lado da banda carioca Supergroove. O documentário reúne imagens históricas dos bailes blacks dos subúrbios cariocas e do DVD (ainda em fase de edição) além de resumir a trajetória de Gerson King Combo, um ícone da soul music nacional.


Divisão dos blocos informativos:

Narração em off com fundo musical.

Bloco 1 : Apresentação de Gerson King Combo.

Bloco 2: Gerson King Combo e o início da carreira.

Bloco 3: Discos lançados nos anos 70.

Bloco 4 : A consagração nos bailes black de subúrbio dos anos 70. Gerson é coroado o Rei do Soul.

Bloco 5: Anos 90. A redescoberta pelo público jovem e a volta ao disco, 23 anos depois de lançar o último trabalho.

Bloco 6: A gravação do DVD no Sesc Madureira com cenas inéditas.

Bloco 7 : Encerramento ao som do “clássico” Mandamentos Black.


Cada bloco terá de um minuto e meio a dois minutos.

Cronograma: Três dias para tratamento de fotos e edição. Um dia para escolha das músicas e imagens DVD.


Story Board:


Apresentação de Gerson King Combo.


Gerson King Combo e o início da carreira.

A consagração nos bailes black de subúrbio dos anos 70.


Discos lançados nos anos 70.


Gerson é coroado o Rei do Soul.

Anos 90. A redescoberta pelo público jovem e a volta ao disco, 23 anos depois de lançar o último trabalho.

A gravação do DVD no Sesc Madureira com cenas inéditas.


Roteiro

Locução em off
A black music carioca deve muito a Gerson Cortes. Ou melhor, Gerson King Combo, o rei do Soul!

Locução em off
Nascido em Madureira (subúrbio do Rio), Gerson começou carreira fazendo dublagem no programa Hoje é Dia de Rock, de Jair de Taumaturgo. Depois, levado pelo irmão (Getúlio Côrtes, compositor de "Negro Gato"), começou a dançar no Jovem Guarda, de Roberto Carlos.

Fundo musical Comunidade Positiva

Locução em off
Na década de 70, Gerson King Combo cantou nas Bandas de Wilson Simonal e Erlon Chaves e ajudou a fundar a Banda Black Rio.


Locução em off

Mas foi nos bailes black dos subúrbios cariocas, onde milhares de jovens de baixa renda se reuniam para dançar nos finais de semana, que ele conheceu a popularidade, sendo logo coroado o Rei dos Bailes Black .

Fundo musical Comunidade Positiva

(Segue seqüência de fotos dos bailes black de subúrbio)

Locução em off
Seus dois LPs, de 1977 e 1978, o consagraram como uma espécie de James Brown brasileiro, cantando com muito suingue músicas eram hits nos bailes como "Mandamentos Black", "Jingle Black" e "O Rei Morreu". Sua capa e chapéu fizeram história no Brasil.

Fundo musical Uma Chance


Locução em off
Nos anos de 1990, há um bom tempo afastado do cenário musical, Gerson começou a ser reconhecido, por causa de suas falas improvisadas sobre a base funk, como precursor do rap nacional. Em 2001 gravou o disco “Mensageiro da Paz”, 23 anos após lançar o seu último trabalho.


Fundo musical Estou Voltando


Locução em off
Gerson King Combo foi redescoberto pelo publico mais jovem e gravou com Paula Lima e Funk Como Le Gusta. Aqui no Rio de Janeiro, ele está fazendo shows com a banda Supergroove e acaba de gravar o primeiro DVD.

Segue trecho do DVD

Locução em off
E Aos 63 anos, Gerson King Combo segue fiel as suas origens: mora em Madureira e tem orgulho de ser black.

Fundo musical Mandamentos Black

Créditos

Confira o documentário:

terça-feira, 26 de maio de 2009

Produção de Notícia em Audio




Blogueiros sofrem processos nos Estados Unidos

domingo, 24 de maio de 2009

Era uma vez...



O programa Rio Cidade, criado em 1993, previa revitalização de ruas com iluminação pública, nova pavimentação de calçadas e vias, sinalização, entre outras melhorias. De 2001 a 2008, a Prefeitura investiu R$ 240 milhões na reurbanização de 16 bairros da cidade, incluindo a rua Uruguai, na Tijuca, zona norte da cidade.

A Uruguai é a principal via de acesso de bairros como Grajaú e Andaraí à Tijuca com intenso fluxo de carros e trânsito praticamente em qualquer hora do dia. Um dos trechos mais movimentados da via é o cruzamento com a Barão de Mesquita, longa rua, que se inicia no Grajaú e termina na São Francisco Xavier, na esquina do Colégio Militar. A rua, em sua extensão, tem sua mão invertida diversas vezes como acontece neste trecho. Confira o Infográfico

Uma das promessas do Rio Cidade era justamente ordenar o trânsito neste cruzamento. A Uruguai passaria a ser mão dupla e o cruzamento seria finalmente organizado com novos sinais de trânsito e acesso direto a continuação da Barão de Mesquita. Veja detalhes do programa

A aposentada Maria José Antunes, 70 anos, suspira longamente enquanto segura duas sacolas de compras. É hora do rush e atravessar o cruzamento exige paciência e uma dose de coragem. “Minha filha, ou você anda mais ou enfrenta o trânsito como aqueles ali”, diz ela, apontando para os pedestres que esperavam no meio da rua, entre carros e ônibus.


Filmo o cruzamento e chamo a atenção de mais pedestres. Apesar da explosão de câmeras digitais e celulares, uma máquina em punho ainda desperta interesse. Um rapaz, acompanhado do seu pastor alemão, puxa conversa. “Aqui não é mole, não. O Guardião é esperto, mas fica meio tonto no meio dos carros. Já vi muito carro na contramão. Muita gente não sabe que a Barão de Mesquita não continua neste trecho”, comenta, puxando o cachorro para atravessar. Pergunto rápido o seu nome. “Amauri!”, grita ele.

Recolho a máquina e dou minha tarefa como cumprida. Agora é só postar e botar na rede. Fico pensando se o meu relato pode surtir algum efeito. “Posto no blog e mando para alguma seção participativa de jornal”, decido. Como cidadã, eu faço a minha parte.


Como atravessar as ruas Uruguai e Barão de Mesquita

sábado, 23 de maio de 2009

Fotos, fotos e mais fotos

Sempre quis descobrir o segredo do photoshop. Como mágica, as imperfeições são completamente "maquiadas". Bom, vou lançar mão de uma piadinha sem graça, mas não me ocorre outra melhor: "não exitem fotos ruins, existem fotos sem photoshop".

O IrfanView me pareceu simples, mas na prática é preciso um pouco mais de tempo para descobrir todas as potencialidades do programa. Escolhi quatro fotos completamente diferentes para tentar explorar ao máximo os recursos. Vamos lá:


Resultado

Original


Foto 1 : Esta é a banda carioca Supergroove num show no Circo Voador, na Lapa. Nesta foto, estão o guitarrista Heitor Nascimento e a cantora Barbara Lau. As cores originais estão meio "desfocadas" e não transmitiam a energia do solo de guitarra. Usei o "color correction" e escolhi graduações diferentes, obtendo uma luz "rosa" ao fundo, que me agradou bastante. Também descobri a galeria de "effects" e optei pelo "3Dbutton", que me deu esta moldura.

Resultado


Original

Foto 2 - Árvore em Ibitipoca, Minas Gerais. Esta linda foto me deu muito trabalho. Quis apagar a data da imagem, mas creio não ter escolhido o recurso certo. Abri o "Paint Dialog" que me ofereceu "ferramentas" diversas. Fui pelo mais óbvio: a borracha. Não deu certo. Tentei "selecionar" outro trecho de grama e colar em cima da data, mas também não ficou bom. Então, resolvi criar uma espécie de "etiqueta" e adicionei o nome do local à foto. Bom, não é um recurso fotojornalístico, mas poderia deixar esta foto no meu álbum particular. Adorei a galeria de "effects" e usei o "Oil paint". Mexi na graduação das cores. Obtive uma luz parecida com o outono! Ficou parecendo uma pintura.


Resultado


Original

Foto 3 - Lula na Fiocruz. Este é o típico exemplo de foto jornalística. Não quis mexer manualmente na graduação da cores e usei o "auto ajust colors". Mantive o corte original. Verifiquei a qualidade da foto no "Information".

Resultado

Original


Foto 4 - Reprodução da cidade de Minas Novas, Minas Gerais. Achei que este seria um bom exercício por se tratar de uma foto "antiga". Fui novamente na galeria de "effects" e escolhi sepia e rain drops. Graduei novamente o contraste da foto no manual para alcançar mais luminosidade. Não quis tirar a moldura.

domingo, 17 de maio de 2009

Buscando a cura do stress




Cura do stress?! Eis uma questão interessante para a nossa época. Diante de oito sistemas de buscas, achei que o exercicio 4 fosse relativamente simples. Como vocês podem observar pela tabela ao lado, a resposta para a minha busca foi nula. Fiquei diante de uma questão: se a cura do stress existe, não está na rede! Nenhum sistema de busca foi capaz de me fornecer resultados satisfatórios para o tema. A tabela chama a atenção para blogs além de terapias em clínicas alternativas e um vídeo engraçadíssimo. Como usuária, isso me aponta para questões preocupantes como a necessidade de filtros mais eficazes de busca e o desafio de conseguir na rede uma "fonte" verdadeiramente confiável. Neste caso, apenas em espaços restritos como sites de bibliotecas, universidades ou noticiosos. Ou seja, a busca simples (e que não geraria stress?!) precisa ser revestida de certa intimidade com banco de dados "avalizados", exigência que não pode ser um empecilho para o usuário.

Bom, talvez sejamos "vítimas" do próprio excesso de informação da rede que nos impede de "chegar precisamente ao ponto". Mas, peraí, uma busca sobre a cura do stress pode causar ainda mais stress? Uma solução satisfatória, que poderia facilitar a vida do usuário, seria a adoção de técnicas mais eficientes para “elevar” a posição das páginas numa pesquisa específica. Usamos este mecanismo no caso do Portal Fiocruz de modo que ele pudesse ser encontrado logo nas primeiras opções de busca. No entanto, é mais fácil pensar nesta indexação para um produto específico.

sábado, 16 de maio de 2009

Por dentro da Gripe A


O Portal da Fundação Oswaldo Cruz "nasceu" em maio de 2005. Foi a iniciativa web mais relevante da instituição centenária, localizada em Manguinhos, no Rio de Janeiro. A Fiocruz, referência em saúde pública na América Latina, ganhou um espaço de serviço, ensino, pesquisa e notícias de saúde e ciência e tecnologia. Desde então, a equipe mantém atualizada a área de notícias, sempre com o foco no nosso usuário, que pode ser o cidadão, o estudante, o pesquisador e o profissional de saúde. O nosso trabalho tem como meta o esclarecimento à população a respeito de temas de saúde.


Através do serviço "Fale Conosco", temos um excelente "termômetro" das demandas do usuário. O acesso ao Portal Fiocruz costuma crescer, especialmente, quando um tema de saúde é explorado pela mídia. Tivemos pico de acesso na ocasião da vacina da febre amarela, na epidemia de dengue, gripe aviária e muitos outros. Agora, o “tema da vez” é a gripe A (H1N1). Além dos especialistas da instituição, contamos com a “rede” de parceiros, formada pelo Ministério da Saúde, universidades, prefeituras e governos estaduais e federais. Pude, então, testar o RSS e o Google Reader para me manter atualizada sobre a gripe A (H1N1).

Busquei o RSS do nosso Portal e instalei facilmente o Feedreader. Já tinha testado o serviço para checar as nossas ‘notícias” em formato RSS. Mas, desta vez, resolvi ampliar a leitura e acrescentei diversos sites noticiosos como a BBC, Agência Brasil, O Globo, Extra, Folha de São Paulo e Ministério da Saúde, formando assim um enorme “painel” da Gripe A no Brasil e no mundo.

O que mais me chamou atenção foi a leitura rápida e personalizada. Fiquei imaginando que entrar a todo instante naquela quantidade de páginas ia me custar um tempo valioso e várias janelas abertas ao mesmo tempo. Este “monitoramento” também me permitiu ter uma visão da nossa atuação como instituição “produtora de notícias desta área”.

Acessei o Google Reader com a minha conta gmail e repeti os sites acima. Achei o “layout” mais amigável e a dinâmica bem parecida com o Outlook. Gostei, especialmente, de poder dividir o conteúdo em pastas e também do recurso de marcar com a estrelinha as noticias mais relevantes. Aproveitei, também, o sistema de compartilhamento e enviei as demais jornalistas da equipe o conteúdo mais relevante da gripe A (H1N1). Também pude atualizar mais rapidamente as notícias que chegavam do Ministério da Saúde.

Diante as vantagens, passei a usar mais o Google Reader e cheguei a acessá-lo do computador aqui em casa. Como usuária, creio que esta é a grande vantagem do Google Reader. Você pode acessá-lo de qualquer lugar! É perfeito para quem viaja muito, usa diversos computadores ou tem internet banda larga. Já o Feedreader é indicado para quem vai ler os RSSs sempre no mesmo computador.


Creio que os leitores de RSS são enormes facilitadores do trabalho jornalístico na Web. Numa única tela, é possível ter uma infinidade de sites ao mesmo tempo. Serve para quem está “monitorando” a concorrência ou para jornalistas com o meu perfil, que trabalham como prestadores de serviço à população. Como “time is money” na web, a leitura personalizada pode fazer a diferença. Mas, veja bem, meu caro: na hora do lazer, descubra um site novo a cada dia.

domingo, 10 de maio de 2009



Usando o Google em busca de conceitos e opiniões sobre a Web 2.0, eis que me deparo com um novo software! O Visual Typewriter converte o computador numa máquina de escrever “clássica”, com a sua tipografia característica e uma diversidade de folhas para usar. Até o som das teclas está incluído! Quer dizer, a minha velha ferramenta de trabalho agora é cult?! Em 15 anos, passei dos tic tac das teclas para apenas um clique e agora posso juntar tudo isso numa imensa salada cibernética.

No início dos anos 90, quando as primeiras máquinas começaram a chegar às redações, as opiniões se dividiram, mas todos concordavam que a brutal mudança no processo de trabalho era definitiva. Terminava, ali, uma maneira de fazer jornalismo, e descortinava-se um universo desafiador. Sou fruto desta geração, com quase 40 anos, que fica no meio do caminho entre o antigo e o novo.

De cara, a Web 1.0 acelerou a comunicação com a troca de e-mails e os instant messengers além da adoção da tecnologia Voip (Voz sobre IP), que permitia a comunicação por voz pela internet a um preço menor do que os praticados pelas operadoras de telefonia, segundo artigo de Robson da Silva. Como repórter de saúde, eu me lembro das primeiras entrevistas por mail e messengers, que me permitiam ampliar as minhas fontes, e conversar com especialistas de universidades e centros de pesquisas fora do Brasil em curto espaço de tempo. Um passo inimaginável comparado às “velhas” entrevistas por telefone!

Já neste final da primeira década do século 21, assistimos a crescente interatividade e simplicidade de conteúdo e navegação como as maiores conquistas da Web 2.0. O termo apareceu conceituado pela primeira vez por Tim O'Reilly durante série de conferências, sobre o mesmo tema, promovidas pela O'Reilly Media e pela MediaLive International. Reilly, autor do texto O que é Web 2.0, ressalta o foco no usuário, o serviço de busca de dados e as redes sociais.

Aliás, pontuando a Netscape e Google como empresas símbolos da Web 1.0 e da Web 2.0, fica mais fácil localizar as diferenças. A Google investiu em forte banco de dados especializado e em aplicativos como Gmail, Blogger, Google Maps, Google Calendar, que facilitam o acesso do usuário a informação. Já a Netscape investiu no “navegador” e no domínio de mercado.

Também mudou a edição de páginas que na Web 1.0 era feita por um especialista e agora pode ser administrada pelo usuário. Ou seja, o usuário ganhou “mais poder” na geração de conteúdo, podendo remixar o material produzido por outro usuário, classificar informações como quiser e interagir com interfaces inteligentes.

Hoje, como pesquisadora de comunicação, o que mais me chama atenção é a crescente exploração de subjetividades que a Web 2.0 permite através do amplo uso de redes sociais (Orkut, Facebook, Twitter e etc). Trocando em miúdos: a Internet está cada vez menos ligada a computadores, e sim às pessoas que a utilizam como uma poderosa ferramenta de comunicação. Sentada em frente ao computador, me espanto com a passagem do tempo, enquanto termino o download do Visual Typewriter.